
não fosse eu estar a render-me à velhice que insisto em deixar aproximar-se, enrolada num robe azul apagado e de aquecedor colado ao corpinho...tinha ido para os copos e não tinha pensado neles...
mas pensei - q.b., entre sestas, filmes parvos e novelas (quem me viu e quem me vê!).
- irrita-me esta minha tendência natural de ver o copo meio vazio...
- ando extremamente frustrada por andar a insistir comigo mesma para ver o copo meio cheio e forçar, virar-me do avesso, fazer o pino... e só o conseguir ou da parte da manhã (excepto se o carro avariar na subida para linda-a-velha...), dia-sim dia-não, ou de três em três dias... logo logo, se esfuma o sorriso e se apaga o pólo positivo que julgo sempre que veio para ficar, desta é que é, a partir de agora sou toda sins, sorrisos e vamos lá!, querer é poder... ás tantas, o copo estoira, ou já nem vejo o copo, adopto de novo o carrancudismo natural, o sobrolho franzido, os dentes apagados atrás de uma boca fechada e pouco falante...
- segundo a internet, sofro de qualquer coisa entre distúrbio bipolar e ciclotimia...
- estou monga.
img. made in sítio do costume
1 comentário:
Monga tu? nunquinha!
Podes mostrar mau feitio de vez em quando, mostrar o amuo, ou mesmo a boca fechada mal falante, que continuas a ser das raparigas mais interessantes que conheci.
Só tenho é pena de não falar tantas vezes quanto queria contigo: Porque há que partilhar essa cabecinha.
E não te preocupes com os copos cheios, vazios, a um quarto ou coisa que tal, no fim as coisas correm sempre bem. Há que aprender com aquilo que não funciona e tirar proveito. E sei que com raízes na terra e mais pragmatismo consegues tudo o que queres.
Beijinhos e melhoras
Enviar um comentário